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Como melhorar o ranking no Google?

Descubra no que o Google está de olho em sua página, e melhore seu rankeamento!

  • 23/12/2021 às 12:00:00
  • Fonte: Antônio Luiz Alves
[Como melhorar o ranking no Google?]
Como melhorar o ranking no Google?

Se você trabalha com marketing digital, certamente já se perguntou como o Google determina o posicionamento dos sites nos resultados da busca.

Já sabemos que é através de um algoritmo, que tenta apresentar os melhores resultados para o usuário que faz uma busca. Mas quais critérios ele utiliza para mostrar e ordenar as páginas, provavelmente você ainda não sabe.

Mesmo que agora esteja escondido da vista do público, o PageRank continua sendo um ingrediente importante nos algoritmos de classificação secreta do Google .

Sobre o Rankeamento do Google

Os sites que o Google classifica na primeira página de seus resultados de pesquisa para qualquer termo de pesquisa são aqueles que consideram mais relevantes e úteis. Eles determinam quais sites são os mais úteis e relevantes usando um algoritmo complexo (processo matemático) que leva em conta mais de 200 fatores.

Ai você fica pensando em como melhorar o ranking no Google, preste bem atenção nas três táticas listadas adiante. Elas poderão lhe ajudar a entrar e permanecer na primeira página nos resultados de pesquisas do famoso buscador.

Otimize o seu posicionamento no Google com

Conteúdo relevante: Escreva páginas de produtos e blog posts, crie vídeos e infográficos, dentre outros tipos de conteúdos, com alta relevância. Em outras palavras, responda adequadamente às dúvidas das pessoas que compõem o seu público-alvo.

Construa conteúdos completos, com respostas aprofundadas. Os leitores do seu blog e os expectadores do seu canal de vídeos agradecerão por isso. Logo, eles permanecerão um longo tempo no seu site lendo o que você escreve.

Palavras-chave: Insira, no conteúdo, as palavras-chave mais buscadas segundo a ferramenta Keyword Planner (do Google Adwords). Essas palavras devem ter relação direta com o tema do post ou vídeo em questão.

Uma delas, a palavra-chave foco, deverá ser inserida no título, nos subtítulos, no primeiro parágrafo, no alt tag, nas categorias, nas metatags e metadescriptions do texto. Assim, o Google encontrará seu post e o exibirá.

Link Bait: O Link Bait (Isca para Link, em Português), é uma tática de Link Build que visa fazer com que terceiros criem links para as páginas do seu blog ou site. Esses links externos indicam ao Google que a página que os recebe é relevante.

Para trabalhar com o Link Bait, você deve criar posts sobre os temas mais comentados do momento (que tenham relação com seu negócio). Isso atrairá seu público-alvo e facilitará a criação de links externos.

Coloque e mantenha as suas páginas na primeira página do Google e receba mais cliques. Segundo estimativas, páginas nessa condição recebem 57% dos cliques dos internautas. E lembre-se: quanto maior a sua audiência, maiores serão as suas vendas e o seu faturamento.

Agora conheça alguns fatores que melhoram o rankeamento

Em uma lista de 200 itens, precisamos priorizar! Selecionamos os fatores aos quais você deve dar mais importância:

Conteúdo único e de valor: Essa é a essência do SEO: produzir conteúdo de qualidade para o usuário. Pense menos nos robôs e mais no que as pessoas estão buscando e gostariam de ver no seu site. O Google valoriza isso!

Autoridade da página: O PageRank foi o primeiro algoritmo criado por Larry Page há mais de 20 anos, baseado nos links que uma página recebe. Apesar da idade, ele ainda é usado, como o próprio Google afirma.

Porém, muitos profissionais preferem o Page Authority, métrica da Moz que promete mais transparência, atualizações e precisão que o PageRank. Você pode conferir o seu na ferramenta Open Site Explorer, da Moz.

Autoridade do domínio: O posicionamento de uma página também é influenciado pela autoridade do seu domínio. Confira o seu Domain Authority também no Open Site Explorer.

TrustRank: Como saber se seu site é confiável? “Diga-me com quem andas…". O Google determina o seu TrustRank baseado em seus relacionamentos, ou seja, em quantos links você recebe de sites de confiança.

Velocidade de carregamento: Esse é um dos fatores que o Google fez questão de anunciar: o tempo de carregamento dos sites influencia muito na experiência do usuário e, consequentemente, no rankeamento.

Responsividade: Em abril de 2015, o Google anunciou que as páginas mobile-friendly ganhariam melhores posições nas buscas realizadas em dispositivos móveis.

Certificado SSL e HTTPS: O Google informou que sites seguros, que usam Certificado SSL e HTTPS, ganham prioridade. Ainda não se percebeu impacto disso no rankeamento, mas esse fator deve ganhar força.

Palavra-chave no título: O uso da palavra-chave é essencial na otimização, e o título é um dos fatores mais importantes do SEO On Page. Então, insira sua palavra-chave nele!

Usabilidade: Quanto mais você facilitar a vida do usuário dentro do seu site, melhor será sua experiência. Usabilidade impacta em tempo de permanência, visualizações de página e taxa de rejeição.

Arquitetura do site: Organização do conteúdo é essencial para usabilidade e ajuda o Google a entender suas páginas.

Agora 10 principais fatores que PIORAM o rankeamento

Conteúdo duplicado: Conteúdo duplicado, tanto interno quanto externamente, reduz o posicionamento de uma página, pois prejudica a experiência do usuário.

Conteúdo copiado: Conteúdo copiado nunca é legal para o Google. Ele tenta identificar o conteúdo original e rebaixa o posicionamento das páginas que copiaram. Isso vale também para imagens.

Erros de HTML: Códigos "sujos" atrapalham a indexação e mostram que a página não tem qualidade.

Inatividade: Se o Google encontra muitas vezes uma página em manutenção ou com erro interno de servidor (Erro 500), ela cairá no posicionamento ou nem será mais indexada.

Erros de ortografia e gramática: Um site mal escrito pode ser um sinal de spam. Por isso, o Google evoluiu para valorizar os sites que não têm erros de ortografia e gramática.

Links quebrados dentro da página: Links que levam para páginas inexistentes são um sinal de que o conteúdo está defasado.

Taxa de rejeição: O momento em que um usuário acessa um link, não interage e deixa a página pode contar negativamente.

Pop-ups: Pop-ups incomodam o usuário, por isso o Google não gosta delas.

Esquemas de links: Esquemas de compra ou troca de links (inclusive guest posts excessivos e publieditoriais) violam as diretrizes do Google e são penalizados.

Backlinks de sites com má reputação: sites de má reputação com links para o seu site são um mau sinal.

Fatores de Página (Na página)

Conteúdo útil: Para ganhar melhores posições, não basta criar conteúdo de qualidade – ele também precisa ser útil. Um exemplo é o bom posicionamento do Yahoo Respostas, que sempre busca trazer algo de útil para a vida das pessoas.

Tamanho do conteúdo: Textos com 1000 palavras ou mais ganham pontos com o Google, pois tendem a ser mais aprofundados e relevantes do que com 500 palavras ou menos.

Conteúdo multimídia: Vídeos, textos, imagens, infográficos etc. Quanto mais formatos diferentes, melhor.

Conteúdo complementar: Calculadora, conversor de moedas, receitas interativas – esses são exemplos de conteúdos complementares que valorizam sua página.

Palavra-chave no início do título: Segundo a Moz, quando mais próxima do início do título a palavra-chave estiver, mais fácil para o usuário ver e o Google entender.

Palavra-chave na meta description: A meta description não é um fator de rankeamento, mas inserir a palavra-chave na descrição é um importante para que ela apareça para o usuário, em negrito, nos resultados da busca.

Palavra-chave na tag h1: A tag h1 ganha grande importância no rankeamento, por estar no topo da hierarquia das heading tags.

Palavra-chave nas tags h2 e h3: As tags h2 e h3 estão abaixo da h1 na hierarquia das heading tags, mas também têm sua importância. Mas lembre-se de utilizar a palavra-chave nelas com naturalidade.

Palavra-chave na URL: Importante fator do SEO On-Page: a estrutura da URL deve ser amigável e conter a palavra-chave.

Palavra-chave no início do texto: As primeiras 100 palavras do texto ganham uma atenção maior do Google, por isso devem conter a palavra-chave da página.

Densidade da palavra-chave: Refere-se á quantidade de vezes que a palavra-chave é inserida no texto. Ela deve aparecer naturalmente, com bom senso, de modo que o Google consiga identificá-la como importante. Mas esse é um fator controverso, pois o algoritmo usa outros critérios mais inteligentes.

Semântica da palavra-chave no conteúdo: Termos que transmitem o mesmo sentido da palavra-chave (sinônimos, ocorrências parciais etc.) podem ser usados no texto para esclarecer seu significado ao Google. Por exemplo, o uso da palavra “nota" pode se referir à “nota fiscal", “nota musical", “nota no colégio" etc.

Semântica da palavra-chave no título e na meta description: Esses termos similares podem ser usados também no título e na meta description.

Ordem dos termos na palavra-chave: O Google prioriza sites otimizados para a palavra-chave que corresponde exatamente à busca. Por exemplo, para quem busca por “como fazer feijão", um site otimizado para “como fazer feijão" vai ter melhor posicionamento do que para “feijão como fazer".

Otimização de imagens: Para entender o que uma imagem mostra, o Google precisa da ajuda das tags alt (texto alternativo) e src (nome do arquivo). Se a palavra-chave aparecer nelas, melhor.

Listas: Listas melhoram a escaneabilidade de um texto e tendem a engajar o leitor, melhorando o tempo de permanência na página.

Intertítulos: Outro fator importante de escaneabilidade é a inserção de intertítulos no texto.

Parágrafos curtos: Um bloco enorme de texto não dá vontade de ler, não é? Encurte os parágrafos e torne seu conteúdo mais atraente.

Canonical Tag: O uso da Canonical Tag corrige problemas de conteúdo duplicado dentro do seu site e melhora a indexação pelo Google.

Atualização do conteúdo: O algoritmo procura priorizar conteúdos mais atualizados, embora outros fatores tenham mais peso. Para algumas páginas, a data de atualização é exibida nos resultados.

Consistência da atualização do conteúdo: Não importa só atualizar os conteúdos, mas principalmente atualizar com consistência. Não basta trocar algumas palavras; é preciso trazer algo novo para o usuário.

Frequência da atualização do conteúdo: A frequência em que os conteúdos são atualizados também é importante.

Qualidade dos links para páginas externas: Ter links para páginas externas de qualidade pode ser um sinal de que você é confiável.

Conteúdo das páginas externas com link: O conteúdo das páginas para as quais você dá links pode ser um indicativo para o Google.

Quantidade de links para páginas externas: Cuidado ao criar links para páginas externas excessivamente pode parecer spam.

Quantidade de links internos para a página: O número de links dentro do site para uma página interna dá indicativos da sua importância.

Qualidade dos links internos para a página: Receber links internos de páginas com autoridade melhora o posicionamento de uma página.

Texto-âncora do link interno para a página: O texto-âncora é uma informação importante para o Google entender o assunto da página de destino. Porém, como foi muito usado para spam, é bom usar diferentes variações, não só a palavra-chave.

Nível de leitura: O Google consegue inferir se seu conteúdo é básico, intermediário ou avançado. Mas não se sabe qual tipo ele rankeia melhor. Esse é um fator que ainda merece estudos.

Links de afiliados: Usar links de afiliados não é um problema; o erro é usá-los em excesso. O Google desconfia.

Dados estruturados (Schema.org Rich Snippets): Rich Snippets são marcações no código de uma página que oferecem informações extras nos resultados da busca, como breadcrumbs e classificação em reviews. Eles não são um fator de rankeamento, mas geralmente atraem mais cliques.

Comprimento da URL: URLs curtas e objetivas são lidas e compreendidas mais facilmente pelo usuário.

Caminho até a página: Quanto mais próxima da home uma página está, mais relevante ela é.

Categoria da página: A categoria em que a página está inserida deve fazer sentido para o Google. Por exemplo, uma página sobre fogão deve estar dentro da categoria Eletrodomésticos.

Referências e fontes: A citação de referências e fontes de onde você tirou determinado dado é um sinal de qualidade, além de uma informação valiosa para o leitor.

Prioridade da página no Sitemap: A hierarquia das páginas é informada ao algoritmo pelo arquivo sitemap.xml e pode influenciar no rankeamento.

Outras palavras-chave: Um sinal de qualidade do conteúdo é o rankeamento para várias palavras-chave, não só uma.

Idade da página: Embora o Google prefira conteúdo novo, uma página antiga mas regularmente atualizada também ganha pontos.

Layout da página: O layout melhora a usabilidade, aumentando o tempo de permanência na página.

Domínios estacionados (Parked Domains): São páginas que apenas informam que o domínio está registrado, com nenhum conteúdo além de anúncios. O Google não mostra Parked Domains nos resultados.

Fatores de Site

Sitemap: O arquivo sitemap.xml informa ao Google todas as páginas do seu site. Ele ajuda no rastreamento, especialmente de conteúdos novos.

Breadcrumbs: Breadcrumbs indicam o caminho para chegar a uma página (como Casa > Quarto > Camas). Elas situam o usuário e o Google quanto à arquitetura do site.

Fale Conosco: Fornecer uma página ou simplesmente os dados de contato é um indicativo de confiabilidade.

Atualizações do site: Um site que é frequentemente atualizado tem prioridade.

Número de páginas: O número de páginas por si só não é um fator de rankeamento, mas quanto maior o número, maior a quantidade de conteúdos indexados.

Localização do servidor: A localização do servidor pode influenciar na exibição das suas páginas em diferentes regiões.

Termos de uso e privacidade: Mais um sinal de confiabilidade: se você é transparente com os usuários, então é confiável.

Google Analytics e Google Search Console

Integrar os serviços do Google ao seu site fornece informações mais completas para o buscador realizar o rankeamento.

Meta Descrição duplicada: Como já dissemos, o Google não gosta de conteúdo duplicado. Meta descrições devem ser únicas para cada página.

Avaliações e reputação: O Google diz: "tratar mal seus consumidores é mau negócio".  Avaliações e reviews negativos não são um fator de rankeamento, mas prejudicam a reputação do seu site.

Sites listados no DMOZ: DMOZ é um dos primeiros e maiores diretórios de links do mundo e se tornou uma biblioteca de referência. Ter um site listado lá pode contar pontos.

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